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terça-feira, 1 de julho de 2014

Desejo de ajudar e servir...

“Um RH transformador emerge daqueles, cuja motivação básica de vida, é o desejo de ajudar e servir ao outro”. Essas palavras são da psicóloga e professora de especialização da FGV-SP, da FIA e sócia da Vichy Bloch em matéria da revista Você RH. 
Ela retrata a necessidade dos líderes em fazer uma escolha consciente de servir ao outro. Liderando e criando condições para o crescimento do outro, ou seja, dos acionistas, empregados, clientes, fornecedores e da comunidade. Reforça que o novo papel do RH está em investir nas relações de longo prazo, encontrando nos desafios uma oportunidade de inovação, sendo o caminho para migrar dos atuais modelos ultrapassados para um modelo de RH sustentável.

Fonte: Revista Você RH. (edição 32- página 28) de junho/julho de 2014.

Gestão do conhecimento

“Quem dá com generosidade, busca com humildade, expõe com coragem e constrói coletivamente”. Essas são as palavras de Khuthiventi sobre o perfil das pessoas que o RH deve recrutar para a gestão do conhecimento. Para ele, cabe ao CEO o papel de transmitir a toda a organização a cultura, sendo que as áreas de processos, pessoas e tecnologia devem trabalhar juntas, cabendo ao RH o recrutamento de pessoas que possuem comportamentos com o perfil acima citado.
Devsen Khuthiventi é executivo do maior conglomerado empresarial da Índia, o Grupo Tata, sendo responsável pela gestão do conhecimento da Tata Projects Limited e é Ph.D. em matemática.
Segundo ele, a gestão do conhecimento é o que vai garantir a sobrevivência das empresas no jogo corporativo. E o espírito dessa gestão pode ser resumido em cinco letras: L-A-S-E-R (L earn: aprender, A pply: aplicar, S hare: dividir, E njoy: desfrutar e R eflect: refletir).
Khuthiventi é adepto as ideias de Francis Bacon de que conhecimento não é poder. A ação é poder. O conhecimento deve ser disseminado. O conhecimento serve para agir e não para saber. Ele concorda com as ideias de Clarles Darwin de que não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente; mas, sim, a que tem maior capacidade de responder às mudanças.
Fonte: Revista Você RH. (edição 32- página 46-48) de junho/julho de 2014.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

A arte de enfrentar gigantes

Malcolm Gladwell é citado como um dos maiores pensadores de negócios da atualidade. Ele já foi eleito um dos 50 gurus mais influentes da administração pela “Harvard Business Review” e uma das cem pessoas mais influentes do mundo dos negócios pela revista “Time”. Jornalista de formação e por muitos anos colaborador da prestigiosa “The New Yorker.
Gladwell lançou recentemente seu quinto livro, “Davi e Golias – A Arte de Enfrentar Gigantes” (editora Sextante), best-seller nos Estados Unidos.
Para ele, tanto as empresas quanto seus profissionais geralmente dão muita importância para os recursos materiais e os relacionam de forma exagerada com o sucesso. Grandes companhias se sentem seguras com seu tamanho, estrutura e poder, mas se esquecem dos recursos intangíveis, que dependem do comportamento e da atitude das pessoas que trabalham nela. Davi não estava equipado da forma como se esperava para enfrentar Golias (o gigante), mas tinha criatividade, audácia, determinação e uma boa estratégia para vencê-lo. Segue abaixo um resumo dos seus pensamentos em entrevista para o Valor Econômico.
“A internacionalização mudou a dinâmica dos negócios e as relações de trabalho. O fato de que as melhores ideias podem vir de qualquer lugar, e de qualquer pessoa, traz consequências enormes para as corporações. A ausência de fronteiras exige que os líderes tenham a mente mais aberta e estejam atentos ao que acontece fora de seus muros.”
“Os CEOS precisam lidar com um mundo extremamente veloz e complexo. É essencial que sejam colaborativos. Precisam ouvir o máximo de pessoas possível, conhecer diferentes visões e diferentes culturas. O trabalho de um líder deveria começar com um exercício de humildade. A primeira coisa que deveria fazer é se perguntar “o que eu não sei?” e “quem eu preciso ter ao meu lado para me ajudar?”. A partir daí, buscar essas pessoas e começar a construir seu time, exercendo uma liderança colaborativa. Isso o levará a tomar decisões mais acertadas. É fundamental, contudo, ter humildade para esse exercício, o que para um CEO pode significar um desafio e tanto. Ele precisa atuar como se fizesse parte de um time. Um gestor não pode mais achar que entende de tudo, levar em conta apenas sua percepção sobre as coisas e decidir sozinho. O bom CEO entende que a liderança é uma responsabilidade coletiva. Ao agir em grupo, vai trazer para o seu lado pessoas que pensam como ele, que compartilham os mesmos objetivos e estratégias.”
Segundo Gladwell, para o RH motivar os funcionários de uma empresa é preciso identificar o que gostam de fazer, em quais tarefas eles se saem melhor e no que acreditam. De maneira geral, os recrutadores estão apenas interessados nas coisas que o profissional já fez. Isso envolve experiências anteriores, competências técnicas, certificações e títulos acadêmicos como o de MBA. São fatores fáceis de avaliar, o que traz certa segurança às empresas. Seria mais interessante, porém, descobrir o que essa pessoa pode fazer, o seu potencial de realização. Para isso, é preciso prestar atenção nas habilidades comportamentais como entusiasmo, curiosidade, capacidade de aprender, de resolver problemas e de lidar com novos desafios. Os recrutadores devem se perguntar como esse profissional se encaixa na cultura da companhia e se tem o perfil adequado para o cargo e para lidar com todas as relações intrínsecas a ele.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Diversificação


Diversificação
Uma das estratégias para aumentar a participação de uma empresa no mercado é o da diversificação. Estratégia que requer muito cuidado, mas que está sendo vislumbrada por marcas conceituadas, como é o caso da Ford. Veja, abaixo, como marcas conceituadas optaram por esta abordagem:
Ford: além de carros, eletrodomésticos.
Pode parecer estranho, mas recentemente a companhia anunciou uma parceria com a empresa NKS para a produção de eletrodomésticos.
Coca-Cola: além de refrigerantes, roupas.
Uma das marcas mais conhecidas e poderosas do planeta começou a explorar o mercado de consumo de artigos de moda. Foi com essa ideia que a Coca-Cola decidiu estender seu nome para marcas de roupas, calçados e acessórios, através da marca: Coca-Cola Clothing. As peças são produzidas por uma empresa parceira, explorando o estilo descontraído e despojado para atrair o público jovem.
Magazine Luiza: além de varejo, turismo.
Uma empresa de varejo, que além de agregar produtos ao seu portfólio, preferiu ampliar a sua atuação através de uma agência de turismo: a Luiza Viagens, em parceria com a companhia aérea Azul. O Walmart também seguiu uma estratégia semelhante, com a inclusão de um departamento de turismo em seu site, no ano passado.
Pão de Açúcar: além de supermercados e hipermercados, shoppings.
O grupo Pão de açúcar, recentemente, deciciu expandir seus negócios através de Shoppings Centers. O grupo que possui em seu portfólio uma área de incorporação, farmácias e postos de gasolinas, fez um aporte de 40 milhões de reais em seu primeiro shopping. Localizado na capital carioca, o empreendimento conta com 40 lojas, entre elas Centauro, Alô Bebê e Pet Center Marginal.
Natura: além de cosméticos, chás.
Uma estratégia que foi descontinuada. A empresa que atua no segmento de cosméticos e produtos de beleza, há alguns anos, optou por ampliar sua atuação com o lançamento de uma linha de chás que foi denominada: goles de pureza.
Habib´s: além de alimentação, postos de gasolina.
A rede Habib´s possui uma estratégia ampla de rede de negócios. São dez empresas que atuam e respondem, separadamente, pelos resultados, porém voltados a estratégia central de baratear os produtos vendidos pela marca Habibs.  Consequentemente, abriu uma fabrica própria de laticínios, outra de sorvete, outra de pães, além de outros negócios para dar respaldo aos franqueados e ajudá-los no marketing e arquitetura da franquia. Também, optaram por abrir uma agência de viagens visando baratear as passagens de seus executivos e explorar o segmento de turismo. A última estratégia divulgada foi a de fundar uma rede de postos de gasolina, que além de abastecer o tanque das motos de seus entregadores, reduzindo custos, visa atender seus clientes e ampliar a participação no mercado.
Samsung: além de tecnologia voltado ao entretenimento, banco.
Além dos conhecidos celulares e aparelhos de som e tevê da marca, a empresa optou pela diversificação com a fabricação de eletrodomésticos: geladeiras, fogões e ferros. E não fica por aí. A Samsung fabrica navios e possui uma rede de bancos em seu país de origem.
Yamaha: além de pianos, motos.
A Yamaha surgiu no séc XIX como uma fabricante japonesa de pianos e órgãos, com o nome de Nippon Gakki (ainda hoje o símbolo é um trio de diapasões). Aproximadamente, um século depois em 1987, e empresa inicia a fabricação de motos. Com o tempo, a empresa cresceu e ampliou ainda mais o portfólio. Guitarra, violinos, móveis e robôs industriais ganharam espaço na empresa, que hoje é a segunda maior fabricante de motos do Brasil.
Ferrari: além de carros, parque de diversões.
A Ferrari, montadora italiana que produz um dos carros mais cobiçados do mundo, se aliou em 2010 com a Aldar Properties, empresa de desenvolvimento imobiliário mantida por fundos de investimentos de Abu Dhabi, para o lançamento de um parque de diversões. O Ferrari World Abu Dhabi tem 200.000 metros quadrados e foi construído na ilha de Yas Island com atrações como montanhas-russas, uma escola de pilotagem e um museu com alguns modelos famosos.
Virgin: além de música, turismo espacial.
Richard Branson é um especialista em abrir negócios diferentes. O grupo Virgin (Virgin Group) começou no mundo da música, quando criou a Virgin Records e quando lançou o primeiro mega-armazém Virgin Megastore (final da década de 60 e início da década de 70), em Londres. Expandindo, rapidamente, o seu negócio nas mais diversas áreas, o que levou à atual diversidade: empresas aéreas, gravadoras, processadora de cartões, alimentação e bebidas (Virgin Cola, Virgin Coca), aluguel de automóveis e limusines, agências de viagens, cartões de crédito e, mais recentemente, o turismo espacial. Outra atividade criada há pouco tempo é o seu time de Fórmula 1, em parceria com a Manor Grand Prix.
Fonte: Exame e Wikipédia
Tags: Estratégia diversificação, mercado, marketing, market share.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Estratégia de Marketing - "Cliente Feliz"

Por Vania Dall Agnol


Hoje em dia todos sabem que o segredo do sucesso depende de um consumidor feliz. Feliz com o produto, com o atendimento e  com todos os detalhes que contribuem para que suas necessidades sejam satisfeitas. Porém, o que parece comum e óbvio, muitas vezes, na prática não funciona assim. Simplesmente, porque muitas dessas necessidades são subjetivas. Como dimensionar esta subjetividade? Como uma empresa pode ter tanta certeza de que seu produto /ou serviço está atendendo as necessidades de seus clientes e  surpreendendo-os, deixando-os felizes? Não podemos esquecer de que precisamos ouvir nossos clientes e estar atentos a todas as transformações deste mundo dinâmico, das redes sociais e buscar entender quais são as suas expectativas. Através das estratégias de marketing para reduzir este gap que ocorre entre a empresa e seu cliente. Não podemos esquecer que o funcionário, também, é um cliente que tem expectativas e sonhos, onde 'cada vez mais' sinalizam esta busca pela realização e felicidade. Segue abaixo matéria que saiu na revista Exame:

Ter clientes mais felizes não é apenas uma questão de satisfazer o consumidor, mas uma poderosa estratégia de marketing. Hoje, com 2 bilhões de pessoas conectadas e metade delas nas redes sociais, um cliente satisfeito espalha a boa notícia pela sua empresa. Por outro lado, se ele ficar infeliz, o problema pode ganhar proporções enormes e causar prejuízo para o negócio.


A felicidade do cliente, no entanto, pode ser subjetiva. Como nem todos saem da loja saltitando, é bom ter algumas estratégias para saber agradá-los e garantir uma experiência de compra satisfatória. A chave está na expectativa. “A satisfação é resultado da expectativa que é construída no imaginário do cliente, pela comunicação, pela imagem da marca e também pelo conjunto de todos os concorrentes”, explica Victor Trujillo, professor da ESPM e especialista no assunto.
1. Conheça a expectativa
Os clientes não costumam entrar em uma loja dizendo qual a sua expectativa em relação a um produto. Eles têm na imaginação o que esperam conseguir com aquilo e, lembre-se, qualidade é aquilo que o consumidor diz que é. “Você cria no imaginário do consumidor uma percepção de que uma coisa vai acontecer. A promessa não é feita apenas pela empresa, mas também pela concorrência”, explica Trujillo. Por isso, observe esta expectativa, acompanhando as promessas dos seus concorrentes em produtos similares e, é claro, conversando com a clientela.
2. Atente aos detalhes
Se o seu produto é muito bom e seu time de vendas está bem treinado, mas você escorrega na hora de finalizar um pedido, a satisfação do cliente vai sendo corroída. “Eu chamo isso de ‘muitas pequenas coisas’ que compõem a satisfação. Por isso, a importância de ficar atento ao detalhe”, diz o professor.
Deixar um detalhe fora de controle afeta a imagem da sua empresa e pode gerar uma reclamação. “Imagina se você vai a um ótimo restaurante, com um chef internacional, um atendimento perfeito e um prato saboroso. Até então, sua expectativa foi ultrapassada. Na hora do cafezinho, a bebida está amarga e fria. É o detalhe, deixado de lado pelo dono, que estraga a experiência”, explica. Por isso, desde a porta até a saída, os detalhes devem ser observados para surpreender o consumidor de forma positiva.
Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Endeavor - Empreendedorismo

Por: Vania Dall Agnol
Endeavor - Empreendedorismo
O empreendedorismo volta a crescer. É o que identifica a última pesquisa da Babson College – universidade de empreendedorismo dos EUA. Veja também o site do empreendedor com matérias muito interessantes (endereço no final desta matéria).
Os 15 países mais empreendedores do mundo
Economias em crescimento se destacam em estudo do Global Entrepreneurship Monitor; pesquisa mediu o nível de novos negócios
São Paulo – Quatrocentos milhões de pessoas em 54 países ganham a vida como empreendedoras. Isso é o que indica a última edição do relatório do Global Entrepreneurship Monitor, organizado pela Babson College. O estudo indica que depois de vários anos de queda o empreendedorismo voltou a crescer e mais gente tem aberto empresas.
China, Argentina and Chile tiveram um crescimento muito acima da média na taxa de atividade empreendedora iniciante. Nos países desenvolvidos, a taxa de startups cresceu 22% em 2011, em especial nos Estados Unidos e na Austrália. A pesquisa ouviu 140 mil adultos em 54 países.
Dos 400 milhões de empreendedores, 35% pretende criar cinco novos empregos nos próximos cinco anos. O estudo revelou que a intenção de abrir uma empresa é maior nos países desenvolvidos, onde as pessoas têm mais capacidade de ver oportunidades e acreditam no próprio potencial. China, Chile e Brasil aparecem com níveis mais altos neste quesito. Em países emergentes, mais da metade das empresas fechadas foi por conta de falta de lucratividade e de investimento.
Entre os empreendedores do mundo, 163 milhões são mulheres, 165 milhões têm entre 18 e 25 anos, 69 milhões são considerados inovadores e 18 milhões já fazem negócios internacionais. Países muito populosos e com territórios muito grandes tendem a internacionalizar menos, como é o caso de Brasil, China, Argentina e Rússia.
Negócios voltados para o mercado consumidor e indústria são maioria entre os emergentes. Chile, Peru, África do Sul, Dinamarca e Polônia têm as maiores taxas de empreendedores inovadores.
Fonte: exame.com - 24/01/2012
http://www.endeavor.org.br/

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Liderança

Por Vania Dall Agnol
Liderança
A pessoa que é um líder deve ter uma sensibilidade agussadíssima, assim como um maestro. Pois, o maestro precisa aplicar absolutamente toda a sua sensibilidade (maestria) para reger uma orquestra. É necessário que ele saiba extrair o que há de melhor de cada colaborador (músico) em cada instrumento e de forma ‘perfeitamente’ sincronizada. Ele consegue direcionar todos a estarem perfeitamente atentos ao plano (partitura), ao tempo de cada nota (lead time); a intensidade dos tons (ritmo); àquele que está desempenhando a ação anterior e a posterior; e a todo o conjunto ao mesmo tempo. No tempo correto, nem um minuto antes, nem depois. Que percepção! Uma maravilhosa orquestra onde todos desempenham seu papel de forma coesa e perfeita. Que sincronismo! E assim é o líder. Ele é o maestro e sabe fazer com que cada colaborador tenha ciência da importância de sua atuação para o conjunto. Todos percebem a importância de cada elemento na composição. Todos se apoiam mutuamente e colaboram prestando atenção ao regente, para que não falte nenhuma peça para o elemento seguinte. E o regente está alerta a todos os gestos, instrumentos... Ele chama a atenção de todos para o cumprimento perfeito do seu papel no momento exato. Ele possui uma percepção extra-sensorial, magnífica, perfeita. Ele rege todo um conjunto para extrair o que há de melhor de cada um, de cada equipe, de cada tarefa, de cada instrumento e fazer com que uma empresa possa estar à frente em vantagem competitiva.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

10 questôes sobre "Sucesso"

Por Vania Dall Agnol
Aqui está um texto que achei maravilhoso publicado pelo jornalista Geoffrey James, especialista da área de Vendas e Marketing e reconhecido por suas matérias.
Ele nos faz refletir sobre o que o substantivo “sucesso” significa em nossas mentes.
Ele propõe algumas questões para tal reflexão.
Você pensa que sucesso é sinônimo de possuir montanhas de dinheiro?
Pense novamente.
Como você pode ter sucesso se você não é feliz?
Comprar um carro novo, por exemplo, pode trazer alguma alegria momentânea por um ou dois dias, mas é temporária.
O real sucesso vem da qualidade dos relacionamentos e emoções que são experimentados a cada dia.
Por causa disso temos 10 questões para reflexão. Pergunte sobre elas todos os dias e certamente você se tornará uma pessoa de mais sucesso.
As questões que você faz diariamente, determina o seu foco e este foco determinará os resultados. Estas questões forçam você a ter foco no que é "realmente" importante. Aí vão elas:
1. Tenho realmente certeza de aqueles a quem amo, realmente, sentem que são amados?
2. Fiz alguma coisa hoje que melhorou o mundo?
3. Tenho condicionado o meu corpo a ser mais forte, flexível e saudável?
4. Tenho revisado e afinado meus planos para o futuro?
5. Tenho a mesma conduta e integridade em particular que apresento ter em público?
6. Tenho evitado palavras e gestos indelicados?
7. Tenho realizado algo que vale a pena?
8. Tenho ajudado pessoas com menos recursos?
9. Tenho colecionado maravilhosos momentos em minhas lembranças?
10. Tenho agradecido pelo maravilhoso presente de estar vivo?
Fonte: www.inc.com - coluna: Sales Source - 23/01/2012.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tendência "Serviços"

Por Vania Melo Dall Agnol
Por que a Michelin não quer mais vender pneus, a Dell não quer vender computadores e a sua empresa deve parar imediatamente de vender o que está vendendo agora
Prestes a entrar no nono mês de 2011, o diretor de vendas para a América do Sul da Michelin, Gilson Santiago, estava bem na foto com os chefes franceses. Responsável pelo atendimento aos clientes dos setores de mineração e terraplanagem, ele bateu em agosto uma meta anual de grande importância para a subsidiária da companhia, líder mundial no mercado de pneus. “Conquistamos mais um cliente para a nossa área de serviços”, diz ele. Mais um? Era essa a meta? Fechar o segundo contrato do ano não deveria ser algo corriqueiro numa empresa que vende pneus há mais de um século? Sim. Mas, neste caso, trata-se de uma novidade com calibre para transformar o modelo de negócios da Michelin. “A empresa está se voltando para a área de serviços”, afirma Jean-Philippe Ollier, presidente da Michelin para a América Latina. “Você acha que a gente vende pneus?”, pergunta, para emendar em seguida: “Em aviação, a gente vende um número de aterrissagens. Em mineração, vendemos peso de carga transportada por quilômetro.”
Santiago despertou para esse mercado em 2006, ao ser procurado por executivos da mineradora chilena Pelambres que estudavam formas de aumentar a produtividade de uma mina de cobre. “Concluímos que a frota deles poderia aumentar sua eficiência em 10%”, diz o diretor da Michelin. A empresa levou seus especialistas a campo – de geólogos que mapeiam a mina para calcular o desgaste dos pneus a técnicos que fazem leitura periódica da temperatura dos pneus por meio de chips. O monitoramento reduziu o número de caminhões parados por problemas nos pneus. “No balanço final, o pneu passou a ser contabilizado como um custo do nosso serviço”, diz Ollier.
A partir dessa mudança, a negociação com alguns clientes deixou de girar em torno do produto. “Agora falamos em toneladas transportadas por quilômetro”, diz Santiago. De acordo com Ollier, a empreitada deve turbinar o crescimento das receitas. “Nossa taxa de expansão anual pode saltar dos atuais 5% para 10%.” No Brasil, a Vale estuda a adesão ao novo modelo. À primeira vista, a mudança parece carregar uma contradição – quanto melhor o serviço, menor a necessidade de trocar pneus. Mas está aí a oportunidade de provar que vale a pena pagar mais caro pela qualidade porque ela representa economia. O saldo pode ser novas fontes de receita, margens de lucro maiores e contratos de longo prazo. Faz todo o sentido, e não só para a Michelin. Esta é, em suma, a lógica que explica a tendência de (desculpe o palavrão) servicificação dos produtos.
Investir nisso é irresistível: à medida que a sociedade enriquece, os serviços tomam mais espaço. Nos EUA, eles representam 77% da economia. No Brasil, na última década eles avançaram de 55% (em 2000) para 67% (no ano passado). É essa tendência que explica a virada da HP, anunciada em agosto, com planos de largar o negócio de computadores para apostar no software e nos serviços (só que o caminho trilhado pela IBM na década de 90 está agora cheio de concorrentes).
“Esse mecanismo explica por que companhias de diferentes portes e setores têm apostado em serviços”, dizem os pesquisadores Ivanka Visnjic e Bart van Looy, da Universidade de Cambridge, num estudo concluído no início de agosto. Eles analisaram os balanços de 44 empresas de bens duráveis que passaram a apostar em serviços – desde a Caterpillar, que aluga ou financia seus tratores, até a Xerox, que em vez de vender copiadoras administra cópias e arquivos do cliente.
Fonte: Época Negócios - Matéria: Meu Produto? Não Vendo! - edição 55.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Set Up Ágil e Dinâmico – Metalmecânico Usinagem

Por Alexandro Dall Agnol

Set Up Ágil e Dinâmico – Metalmecânico Usinagem
Padronização de Processos, Ganhos de Até 90%, Aumento da Produtividade

     Para Fórmula 1, o pit stop corresponde a um dos momentos decisivos da prova, operação em que os carros param no box para o reabastecimento de combustível e troca de pneus.
     Para que a troca dos componentes avariados ou desgastados por outros novos seja realizada com eficácia, é preciso que toda a equipe esteja a postos com todos os componentes em ordem, preparados com base nas especificações corretas para este momento decisivo. O atraso de um segundo, mantendo o carro parado além do tempo necessário pode comprometer toda a prova e complicar o trabalho do piloto. Da mesma forma, em indústrias do setor metalmecânico, este procedimento se assemelha muito ao set up de máquina. A diferença é que, neste caso, atrasos neste processo não causam a perda de uma corrida, mas afetam consideravelmente os índices de produtividade de uma fábrica.
     “Quanto maior for o tempo de set up, maior será o tempo de máquina parada e, portanto, improdutiva”. Íris Bento da Silva (Professor Doutor da Unicamp e Unimep – Revista O Mundo da Usinagem, Publicação da Sandvik Coromant do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147).
    
     Para evitar que estes fatores aconteçam, explica Íris Bento da Silva, a operação de preparação da máquina para uma nova etapa de produção deve ser cuidadosamente planejada, evitando situações que prolonguem o tempo de set up, como por exemplo, a indefinição do trabalho que o montador / preparador deve executar.
     Medidas simples podem ser adotadas para minimizar estes fatores, afirma Íris Bento da Silva, podendo gerar redução de até 75% no tempo de set up de uma máquina a curto prazo, sendo que, no médio e longo prazo esse índice pode chegar a quase 90%.

Planejamento Eficiente de Set Up – Primeira Etapa

- Identificar e separar as atividades externas das atividades internas do processo;
- Atividades externas: todas as operações que podem ser realizadas com o equipamento em funcionamento em outro produto, sem a necessidade de interromper a produção, como por exemplo: seleção de ferramentas e dispositivos de fixação para a próxima produção, da matéria prima a ser utilizada na próxima produção, etc.;
- Atividades internas: são as operações que só podem ser realizadas com o equipamento parado, como por exemplo: a remoção e montagem de dispositivos de fixação, etc.
     O equipamento somente deve permanecer parado durante o set up interno. Para que isso funcione adequadamente, todas as atividades externas devem ser preparadas e executadas antecipadamente.

Estratégia – Médio e Longo Prazo

     Sempre que possível deve-se transferir as atividades internas para a condição de externas, otimizando o processo. Para isso, o planejamento e desenvolvimento de ferramental padrão, bem como estratégias de usinagem por tipo de material e família de peças devem ser avaliadas, além da programação na máquina de ferramentas reservas, facilitando a troca durante a operação no caso de desgastes, quebras ou imprevistos. Além disso, ao programar a seqüência de usinagem com base na similaridade de estrutura das peças, diminui consideravelmente a necessidade de ajustes na máquina de uma peça para outra.
     Outra ferramenta que pode auxiliar na diminuição do tempo de set up de equipamentos é a filmagem do processo. Estratégia essa, que segundo Íris já é muito utilizada pelos preparadores de máquina. Este processo permite que toda a equipe envolvida na preparação de máquinas, inclusive os gestores tenham condições de analisar detalhadamente as etapas e propor ações de melhorias. Permite também a análise de tempo que cada etapa levou para ser concluída, auxiliando também na elaboração de um planejamento mais eficaz de manutenção, bem como no cálculo dos custos dos produtos. O principal objetivo é a redução dos tempos de set up e com isso a padronização do método através de um consenso sobre as melhores práticas.
     Vale lembrar novamente que, a soma dessas simples melhorias, incorporadas à rotina do dia-a-dia e aplicadas de forma sistêmica, através de método padronizado, é que resultam em ganhos de produtividade e qualidade. É necessário a aplicação de forma simultânea das melhorias, além de incorporá-las a cultura da empresa para que os resultados se mantenham e melhorem ao longo do tempo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

14 Princípios Administrativos do Modelo Toyota

14 Princípios Administrativos do Modelo Toyota
O Alicerce do Sistema Toyota de Produção (STP)

Por Alexandro Dall Agnol

     Segundo Jeffrey K. Leker, 2005, os 14 princípios constituem o “Modelo Toyota” e, correspondem ao resultado de 20 anos de estudo da empresa. Esses princípios são praticados nas plantas da Toyota em todo o mundo e são o alicerce do Sistema Toyota de Produção (STP). “O “Modelo Toyota” e o “Sistema de Produção” (método de produção da Toyota) constituem a hélice dupla do DNA da empresa; eles definem seu estilo de administração e o que é único nela [...]”.
     Os princípios estão divididos em 4 categorias, conforme relata Jeffrey K. Leker, 2005, que formam os 4P´s do “Modelo Toyota”. Pode ser aplicado em qualquer organização visando melhoria dos processos empresariais, incluindo venda, desenvolvimento de produtos, marketing, logística e administração.




Nota: 4P´s correspondem as seguintes palavras inglesas:
1- Philosophy (Filosofia)
2- Process (Processo)
3- People / Partners (Funcionários e Parceiros)
4- Problem Solving (Solução de Problemas)

sábado, 22 de outubro de 2011

Sistema Toyota - A visão sistêmica

<em>Princípios do Funcionamento do Sistema Toyota de Produção (STP)<br /> Visão Sistêmica</em>

Princípios do Funcionamento do Sistema Toyota de Produção (STP)
Visão Sistêmica

Por Alexandro Dall Agnol

A chave do Modelo Toyota de Produção e o que faz sobressair-se não é nenhum dos elementos individuais [...]. Mas o importante é ter todos os elementos reunidos como um sistema. Eles devem ser postos em prática todos os dias de uma maneira muito sistemática – não isoladamente.                  Jeffrey K. Leker

Os 14 princípios-chave do Modelo Toyota que impulsionam as ferramentas e técnicas do sistema estão divididos em quatro seções:

1) Filosofia de longo prazo (PHILOSOPHY)
É importante levar a sério o pensamento de longo prazo, proporcionando a construção de um ambiente de aprendizagem capaz de adaptar-se as mudanças e ao mesmo tempo manter-se produtivo, sendo que o foco principal está em fornecer valor aos clientes e a sociedade. Este pensamento deve estar presente diariamente nos mais altos níveis de responsabilidade da empresa.

2) O processo certo produzirá os resultados certos (PROCESS)
“A Toyota é uma empresa orientada por processos”. Iniciando com a situação ideal do fluxo unitário de peças, aprendeu pela experiência quais processos funcionam. O estudo do fluxo de processo é um dos fatores mais importantes para a obtenção de melhor qualidade ao menor custo com segurança, confiabilidade e disposição.
“Na Toyota, o foco no processo faz parte do DNA da empresa e os administradores acreditam totalmente que o uso do processo certo levará aos resultados que desejam”.

3) Pessoal e parceiros (desenvolver seu pessoal para acrescentar valor PEOPLE / PARTENERS)
A melhoria e o desenvolvimento fazem parte do pensamento e de ferramentas criadas no STP para o aperfeiçoamento contínuo das pessoas. O senso de urgência para resolver e confrontar problemas administrativos e de processos exige metas de desenvolvimento e aperfeiçoamento constante dos funcionários.
“A visão na Toyota é de que constroem pessoas, não apenas automóveis”.

4) A solução contínua de problemas básicos impulsiona a aprendizagem organizacional (PROBLEM SOLVING)
“O mais alto nível do Modelo Toyota é a aprendizagem organizacional”. O sistema de aprendizagem contínua tem como foco identificar a origem dos problemas e desenvolver ações para impedir que eles acorram. É necessário compartilhar as lições apreendidas de forma sistêmica, realizar estudos sérios e constantes reflexões sobre os métodos de trabalho. Além disso, é necessário ter disciplina para padronizar as melhorias e práticas mais conhecidas.

Jeffrey K. Leker, Ph.D (Universidade de Michigan, Ann Arbor)


O Modelo Toyota – Editora Bookman, 2005, Porto Alegre