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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Competitividade

Por Alexandro Dall Agnol
Reflexão Sobre Competitividade

Fazer o Óbvio ou o Novo?


      A busca pela competitividade relacionada a processos de melhorias que inevitavelmente fazem parte do dia-a-dia das empresas, normalmente nos traz pensamentos de que se tornar competitivo, melhorando a produtividade, qualidade, diminuindo os custos, ou seja, entregar maior valor ao cliente, são resultados de implementações de ferramentas, ações, processos ou sistemas inovadores, oriundo de grandes idéias diferenciadas que trarão sucesso na busca pela sustentabilidade da empresa no cenário atual e futuro.
      Porém, é fundamental que as empresas mantenham o foco e a “ATENÇÃO AO SIMPLES”, conforme relata Francisco Marcondes (Editor Chefe da Revista O Mundo da Usinagem, Publicação da Sandvik Coromant do Brasil, ISSN 1518-6091 RG BN 217-147, Nº 77).
Para profissionais mais especializados ou gestores, essas orientações podem parecer muito elementares, comenta Marcondes, mas acrescenta lembrando que para muitos leitores e até mesmo profissionais da área é possível que não seja.
      A idéia de chamar a atenção para o simples, afirma o autor, surgiu da necessidade de visualizar e explorar também aquelas possibilidades alternativas que nem sempre são consideradas no dia-a-dia das empresas.
     
“Na busca pela competitividade, muitas vezes faz mais falta o óbvio do que o novo. Contudo, sempre que possível fazer uma junção criteriosa de ambos, ou seja, do novo desde que útil e do óbvio desde que válido”.
Francisco Marcondes, pág. 10

      Para completar a idéia, o autor cita uma frase de um amigo, José Roberto Pires (Mestre em Engenharia Mecânica – Unicamp). “Os grandes saltos em produtividade não são provenientes de uma só grande melhoria, mas sim do somatório de pequenas medidas corretivas que ao longo do tempo levam a empresa a um alto nível de competitividade”.

      É necessário pensarmos nisso, incentivar o senso crítico dentro da organização, fazendo com que seja incorporado a sua cultura. Discutir as idéias em equipes, compartilhar e explorar o conhecimento de toda cadeia envolvida no negócio da empresa, proporcionar o aprendizado organizacional e a busca constante de melhorias, muitas vezes simples, a ponto de serem esquecidas ou deixadas de lado por acharmos que não merecem a devida atenção.