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terça-feira, 1 de julho de 2014

Desejo de ajudar e servir...

“Um RH transformador emerge daqueles, cuja motivação básica de vida, é o desejo de ajudar e servir ao outro”. Essas palavras são da psicóloga e professora de especialização da FGV-SP, da FIA e sócia da Vichy Bloch em matéria da revista Você RH. 
Ela retrata a necessidade dos líderes em fazer uma escolha consciente de servir ao outro. Liderando e criando condições para o crescimento do outro, ou seja, dos acionistas, empregados, clientes, fornecedores e da comunidade. Reforça que o novo papel do RH está em investir nas relações de longo prazo, encontrando nos desafios uma oportunidade de inovação, sendo o caminho para migrar dos atuais modelos ultrapassados para um modelo de RH sustentável.

Fonte: Revista Você RH. (edição 32- página 28) de junho/julho de 2014.

Gestão do conhecimento

“Quem dá com generosidade, busca com humildade, expõe com coragem e constrói coletivamente”. Essas são as palavras de Khuthiventi sobre o perfil das pessoas que o RH deve recrutar para a gestão do conhecimento. Para ele, cabe ao CEO o papel de transmitir a toda a organização a cultura, sendo que as áreas de processos, pessoas e tecnologia devem trabalhar juntas, cabendo ao RH o recrutamento de pessoas que possuem comportamentos com o perfil acima citado.
Devsen Khuthiventi é executivo do maior conglomerado empresarial da Índia, o Grupo Tata, sendo responsável pela gestão do conhecimento da Tata Projects Limited e é Ph.D. em matemática.
Segundo ele, a gestão do conhecimento é o que vai garantir a sobrevivência das empresas no jogo corporativo. E o espírito dessa gestão pode ser resumido em cinco letras: L-A-S-E-R (L earn: aprender, A pply: aplicar, S hare: dividir, E njoy: desfrutar e R eflect: refletir).
Khuthiventi é adepto as ideias de Francis Bacon de que conhecimento não é poder. A ação é poder. O conhecimento deve ser disseminado. O conhecimento serve para agir e não para saber. Ele concorda com as ideias de Clarles Darwin de que não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente; mas, sim, a que tem maior capacidade de responder às mudanças.
Fonte: Revista Você RH. (edição 32- página 46-48) de junho/julho de 2014.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

A arte de enfrentar gigantes

Malcolm Gladwell é citado como um dos maiores pensadores de negócios da atualidade. Ele já foi eleito um dos 50 gurus mais influentes da administração pela “Harvard Business Review” e uma das cem pessoas mais influentes do mundo dos negócios pela revista “Time”. Jornalista de formação e por muitos anos colaborador da prestigiosa “The New Yorker.
Gladwell lançou recentemente seu quinto livro, “Davi e Golias – A Arte de Enfrentar Gigantes” (editora Sextante), best-seller nos Estados Unidos.
Para ele, tanto as empresas quanto seus profissionais geralmente dão muita importância para os recursos materiais e os relacionam de forma exagerada com o sucesso. Grandes companhias se sentem seguras com seu tamanho, estrutura e poder, mas se esquecem dos recursos intangíveis, que dependem do comportamento e da atitude das pessoas que trabalham nela. Davi não estava equipado da forma como se esperava para enfrentar Golias (o gigante), mas tinha criatividade, audácia, determinação e uma boa estratégia para vencê-lo. Segue abaixo um resumo dos seus pensamentos em entrevista para o Valor Econômico.
“A internacionalização mudou a dinâmica dos negócios e as relações de trabalho. O fato de que as melhores ideias podem vir de qualquer lugar, e de qualquer pessoa, traz consequências enormes para as corporações. A ausência de fronteiras exige que os líderes tenham a mente mais aberta e estejam atentos ao que acontece fora de seus muros.”
“Os CEOS precisam lidar com um mundo extremamente veloz e complexo. É essencial que sejam colaborativos. Precisam ouvir o máximo de pessoas possível, conhecer diferentes visões e diferentes culturas. O trabalho de um líder deveria começar com um exercício de humildade. A primeira coisa que deveria fazer é se perguntar “o que eu não sei?” e “quem eu preciso ter ao meu lado para me ajudar?”. A partir daí, buscar essas pessoas e começar a construir seu time, exercendo uma liderança colaborativa. Isso o levará a tomar decisões mais acertadas. É fundamental, contudo, ter humildade para esse exercício, o que para um CEO pode significar um desafio e tanto. Ele precisa atuar como se fizesse parte de um time. Um gestor não pode mais achar que entende de tudo, levar em conta apenas sua percepção sobre as coisas e decidir sozinho. O bom CEO entende que a liderança é uma responsabilidade coletiva. Ao agir em grupo, vai trazer para o seu lado pessoas que pensam como ele, que compartilham os mesmos objetivos e estratégias.”
Segundo Gladwell, para o RH motivar os funcionários de uma empresa é preciso identificar o que gostam de fazer, em quais tarefas eles se saem melhor e no que acreditam. De maneira geral, os recrutadores estão apenas interessados nas coisas que o profissional já fez. Isso envolve experiências anteriores, competências técnicas, certificações e títulos acadêmicos como o de MBA. São fatores fáceis de avaliar, o que traz certa segurança às empresas. Seria mais interessante, porém, descobrir o que essa pessoa pode fazer, o seu potencial de realização. Para isso, é preciso prestar atenção nas habilidades comportamentais como entusiasmo, curiosidade, capacidade de aprender, de resolver problemas e de lidar com novos desafios. Os recrutadores devem se perguntar como esse profissional se encaixa na cultura da companhia e se tem o perfil adequado para o cargo e para lidar com todas as relações intrínsecas a ele.