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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Gestão pela Qualidade Total

Por Alexandro Dall Agnol

Houve um tempo onde o mercado comprador do pós-segunda-guerra colaborou para formação de gigantes empresas num cenário onde a concorrência não incomodava. Empresas e, até mesmo, países como os Estados Unidos, apresentavam uma hegemonia econômica quase inabalável e se viram forçados a tomar uma atitude: reagir ou morrer. Estamos vivendo uma época onde o mercado comprador cedeu espaço para o mercado vendedor. Empresas e diversos países aparentemente distantes (isto inclui o Oriente) avançaram e avançam rapidamente para o mundo globalizado oferecendo seus produtos e tecnologias. Produtos estes que em determinado momento poderia ter apresentado algum problema de qualidade, mas que se superaram rapidamente mostrando-se inovadores e confiáveis. Pois, a  capacidade de adaptação e flexibilidade destas empresas possibilitam o aparecimento de produtos muito melhores a cada dia. E esta qualidade percebida vem de uma fonte que por muito tempo foi subestimada, vem justamente da fonte que detém o poder de compra: “o cliente”.
 E estas empresas vêm conquistando o mercado não somente pelo tão falado preço competitivo, baixo ou justo. Mas, pela qualidade percebida e principalmente pela reposta rápida as demandas e oportunidades do mercado.
Já as empresas tradicionais demoraram a responder a este novo cenário competitivo e as mudanças e necessidades de seu próprio consumidor. Várias razões explicam esta dificuldade:
-          Enfoque somente a curto-prazo;
-          Maximização dos lucros e falta de investimento em pessoas;
-          Foco em tecnologia sem considerações mercadológicas e comportamentais;
-          Falta de integração dos gestores de diversas áreas para se trabalhar a complexidade do cenário atual de forma eficaz;
-          Estagnação onde empresas são administradas como há 20 ou 40 anos atrás contribuindo para a que as máquinas, as pessoas, os gestores e os sistemas ficassem obsoletos.
A preocupação veio à tona fazendo com que empresas buscassem a melhoria em toda a sua estrutura. Processos de aprimoramento que em muitos casos estiveram voltados à manufatura, mas que necessariamente estão sendo abrangidos a todas as áreas da empresa.
A Gestão de Qualidade Total pressupõe um avanço no sistema de Qualidade Total onde o foco principal estava nos produtos e serviços. A Gestão de Qualidade Total engloba a gestão de todos os recursos organizacionais, bem como, o relacionamento e satisfação de todas as pessoas envolvidas na empresa.
Ishikawa relaciona a Grande Qualidade a Gestão de Qualidade Total e a Pequena Qualidade com a Qualidade Total onde a Pequena Qualidade se limita aos produtos e serviços e a Grande Qualidade se refere à satisfação comum de várias pessoas, grupos e comunidades envolvidos com a empresa.
 A Gestão de Qualidade Total é imprescindível no cenário atual das competências. Segue, abaixo, alguns benefícios:
-          Melhorias na qualidade do produto e projeto;
-          Redução de perdas e custos de operação;
-          Redução dos estrangulamentos da linha de produção;
-          Aprimoramento dos métodos e testes de inspeção;
-          Estabelecimento de programas de manutenção preventiva;
-          Otimização do tempo de realização das tarefas
-          Integração com outros departamentos da empresa fornecendo dados relevantes, principalmente, para o Marketing.
-          Maior satisfação dos empregados com relação ao seu trabalho e a empresa     como um todo.
            -          Redução do retrabalho.

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